terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dr. No dá Adeus


Doutor No dá Adeus

Na manhã de sábado, 23, o ex-presidente da Coréia do Sul, Roh (pronuncia-se No) Moo-hyun. Acusado de corrupção e tendo admitido que sua família recebeu 6 milhões de dólares de um fabricante de tênis Roh não suportou a pressão e a vergonha por ter cometido tais crimes e decidiu-se por dar fim a sua própria vida ao pular de uma ribanceira de mais de 30 metros durante seu passeio habitual pelo campo. O ex-presidente deixou uma mensagem de despedida no seu computador pedindo desculpas por seus atos.

domingo, 8 de novembro de 2009

Online Novembro - Erros de português


Erros de Português na mídia impresa:

Pleonasmo vicioso
O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa redundância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é considerado um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chamamos pleonasmo vicioso.
O pleonasmo nem sempre é um vício de linguagem, mesmo para os exemplos supra citados, a depender do contexto. Em certos contextos, ele é um recurso que pode ser útil para se fornecer ênfase a determinado aspecto da mensagem.

Especialmente em contextos literários, musicais e retóricos, um pleonasmo bem colocado pode causar uma reação notável nos receptores (como a geração de uma frase de efeito ou mesmo o humor proposital). A maestria no uso do pleonasmo para que ele atinja o efeito desejado no receptor depende fortemente do desenvolvimento da
capacidade de interpretação textual do emissor. Jornais, por serem uma peça de produção e consumo rápido, acabam por vir cheias de erros de português. Seguem abaixo exemplos publicados na mídia impressa dos jornais do Rio de Janeiro de Pleonasmo Vicioso:

Jornal do Brasil – Erros• A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano.
• Ela contraiu a doença na época que ainda estava viva.

O Globo – Gafes
• Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente.
• Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável.

Ambiguidade

Ambiguidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos. Ela geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase

Ex:
• "Onde está a cachorra da sua mãe?" (Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)

• "Este líder dirigiu bem sua nação"("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?).
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem. Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª pessoa do singular.

A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.

Barbarismo
Barbarismo, peregrinismo, idiotismo ou estrangeirismo (para os latinos qualquer estrangeiro era bárbaro) é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira no lugar de equivalente vernácula.
De acordo com a língua de origem, os estrangeirismos recebem diferentes nomes:
• galicismo ou francesismo, quando provenientes do francês (de Gália, antigo nome da França);
• anglicismo, quando do inglês;
• castelhanismo, quando vindos do espanhol;
Ex:
•• Premiê apresenta prioridades da Presidência lusa da UE (galicismo, o mais adequado seria Primeiro-ministro)
• Nesta receita gastronômica usaremos Blueberries e Grapefruits. (anglicismo, o mais adequado seria Mirtilo e Toranja)

Em alguns contextos, até mesmo uma palavra da própria língua do receptor poderia ser considerada como um barbarismo. Tal é o caso de um cultismo (ex: "abdômen") quando presente em uma mensagem a um receptor que não o entende (por exemplo, um indivíduo não escolarizado, que poderia compreender melhor os sinônimos "barriga", "pança" ou "bucho").

Cacofonia
A cacofonia é um som desagradável ou obsceno formado pela união das sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando falamos sobre algo para não ofendermos a pessoa que ouve. São exemplos desse fato:
• "Ele beijou a boca dela."
• "Bata com um mamão para mim, por favor."
• "Ela se disputa para ele."
Como cacofonias são muitas vezes cômicas, elas são algumas vezes usadas de propósito em certas piadas, trocadilhos e "pegadinhas".

Plebeísmo
O plebeísmo normalmente utiliza palavras de baixo calão, gírias e termos considerados informais. Exemplos:
• "Ele era um tremendo mané!"
• "Tô ferrado!"

Por questões de etiqueta, convém evitar o uso de plebeísmos em contextos sociais que requeiram maior formalismo no tratamento comunicativo.

Prolixidade
É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua superabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas idéias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.
A prevenção à prolixidade requer que se tenha atenção à concisão e precisão da mensagem. Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com o mínimo de palavras. Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa para dizer exatamente o que se quer.

Solecismo
Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo:
De concordância:
• "Fazem três anos que não vou ao médico." (Faz três anos que não vou ao médico.)
• "Aluga-se salas nesse edifício." (Alugam-se salas nesse edifício.)
De regência:
• "Ontem eu assisti um filme de época." (Ontem eu assisti a um filme de época.)
De colocação:

Eco
O Eco (ou rima) ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
• "Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educação."
• "O aluno repetente mente alegremente."
• O presidente tinha dor de dente constantemente.

Colisão
O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão. Exemplos:
• "Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos."
• "O papa Paulo VI pediu a paz."
Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas.

Online Outubro - Funções do Que



FUNÇÔES DO QUE

O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é extremamente amplo. Esse pronome pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que estejam no singular ou no plural. Sintaticamente, o relativo "que" pode desempenhar várias funções:

a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• Eis os artistas.
• Os artistas (= que) representarão o nosso país.

b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• Trouxe o documento
• Você pediu o documento (= que)

c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• Eis o caderno.
• Preciso do caderno (= de que)



d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• Estas são as informações.
• Ele tem necessidade das informações (= de que)

e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor que muitos querem ser. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• Você é o professor.
• Muitos querem ser o professor (= que)

f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• Este é o animal.
• Fui atacado pelo animal (= por que)

g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (adjunto adverbial de tempo. Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
• O acidente ocorreu no dia
• Eles chegaram no dia. (= em que)

EXEMPLOS NA MIDIA
Estadao.com.br / Sexta-feira, 16 de Outubro 2009, 15h44

Pai de menino do balão nega que (pron. relativo = obj. direto) história foi uma farsa
KEITH COFFMAN REUTERS

Um homem do Colorado rejeitou sugestões feitas na sexta-feira de que (pron. relativo = obj. direto) a operação de resgate acionada pelos temores de que (pron. relativo = obj. indireto) seu filho estivesse voando num balão caseiro foi uma farsa para chamar a atenção.

Richard Heene apareceu em diversos programas matinais de televisão nos Estados Unidos para responder às acusações de que (pron. relativo = obj. indireto) a história foi uma farsa. Os rumores foram alimentados depois que (conj. subord. integrante (= disso)) seu filho Falcon Heene, de 6 anos, disse que (pron. relativo = obj. direto) se escondeu no sótão da casa da família na quinta-feira "para o show".

"Absolutamente não, isso não é um tipo de trote", afirmou Heene, visivelmente irritado, no programa "Today", da NBC. Enquanto o pai falava, Falcon, que (conjunção coordenada explicativa) estava ao seu lado, vomitava.

"O que (pron.subst. interrogativo) tenho a ganhar?", perguntou Heene, cientista amador cuja família é conhecida por suas aventuras de 'caça' a tempestades e que (partícula de realce) já participou do reality show "Troca de Esposas".

Falcon foi encontrado são e salvo no sótão de sua casa -- um final feliz para quem pensava que (pron. relativo = obj. direto) ele estivesse a bordo de um balão, que (função = sujeito) foi observado durante horas ao vivo pela televisão enquanto sobrevoava o Colorado fora de controle. Quando o balão pousou o garoto não estava dentro, suscitando temores de que (pron. relativo = obj. indireto) ele tivesse caído.

As autoridades locais disseram que, (conj. subord. condicional (= isso)) embora não acreditassem que (pron. relativo = obj. direto) o incidente fosse uma farsa, eles interrogariam a família de novo.

Crônica - Pedreiros do século XXI


PEDREIROS DO SÉCULO XXI

Desde que o mundo existe, o homem vem lutando para construir sua história e garantir o sucesso desejado pautado em valores morais, éticos, religiosos e ideológicos. Os séculos XVIII e XIX foram marcados pela revolução industrial, onde seu epicentro foi na Inglaterra e depois se espalhou pela Europa, França, Alemanha, Estados Unidos, e restantes do mundo.
Não vou me aprofundar neste tema, muito embora seja bastante pertinente e importante. Eu quero me atentar em comentar apenas os reflexos que essa revolução trouxe e que permanecem até hoje provocando mudanças significativas em vários setores da sociedade.
A construção civil e tecelagem foram os setores que mais cresceram e geraram empregos diretos e indiretos nas décadas de 1970 ,1980. Já na década de1990, foi o setor de prestação de serviços por causa das novas tecnologias..
O século XXI ao qual estamos inseridos atinge, portanto o ápice da sua existência com toda essa revolução tecnológica avançada.
Obviamente que as ferramentas de trabalho mais usadas nas décadas passadas tais como: - capacetes, botas colher de pedreiro, prumo, nível e etc.-tiveram de ser substituídas por novas ferramentas como também os profissionais .Agora, somos nós, pedreiros do século XXI, que temos que manter o nível para permanecer no prumo.
No prumo das ideologias criadas e impostas pela indústria do CALL CENTER, que nos induz a uma alienação severa, nos colocando num enorme palco de REALITY SHOW, cujos protagonistas somos nós, operadores big brothes.

Sobrevive, o personagem que conseguir convencer a platéia que te monitora o tempo todo e te avalia por aquilo que você não fez e te condena ao paredão da hipocrisia, egoísmo e alienação, utilizando-se de sofismas que possam justificar o seu veredicto. Como pedreiros, construímos impérios, edificamos cidades e consolidamos relacionamentos ao qual nem somos mais lembrados. É como diz a canção de Zé Geraldo- “Cidadão.” O mesmo operário que construiu o prédio, a escola e tudo mais, não pode nem contemplar a sua obra, sendo excluído e discriminado por essa sociedade medíocre e egoísta. Nós, pedreiros do século XXI, não temos nada em que se orgulhar, todavia a nossa construção se baseia em analisar o terreno (Prospect). Em seguida, nivelar o mesmo. (Tentar convencê-lo que é o terreno ideal- produto oferecido)
Depois. Cavar os buracos para construir o alicerce (Sondar, sondar, argumentar, persuadir, etc.) Se o terreno for muito irregular... (Prospect arrogante, frio, fechado, mentiroso, mal educado, boca suja...) O trabalho se torna extremamente exaustivo. No entanto, na hora de assentar os tijolos, bater a laje e dar o acabamento final (Venda). O indivíduo inventa qualquer desculpa, te deixando no meio de uma construção considerada, mal feita e inacabada, pelos mestres de obra (Supervisão e assistentes). Infelizmente seu trabalho e esforço para concluir sua construção... Não valeram de nada!- Simplesmente, é mais uma obra que não foi concluída e torna a paisagem da cidade (Central de atendimento) feia e com baixa lucratividade (índices percentuais).
Assim... Nós, pedreiros deste presente século, vamos tentando construir nossa história com as ferramentas tecnológicas (monitor, CPU, mouse, teclado, headset) com muito bom humor e otimismo, como forasteiros e imigrantes que trazem na bagagem muita fé e um grande sonho... Um sonho de pelo menos ser reconhecido por cada tijolinho assentado debaixo de sol e chuva, edificando, transformando e engordando astronomicamente a receita anual da classe dominante, enquanto somos assediados a dar o melhor que temos.... Nossos talentos, aptidões, e, sobretudo, nossa própria vida!

Tipos de Lead


Tipos de Lead

O lead corresponde ao primeiro parágrafo da noticia impressa, pode ser feito de várias formas, entre as principais estão:

LEAD Clássico = Parágrafo que responde as 5 principais informações (quem, o que, quando, onde e por que). Inicia-se com a circunstância mais importante, geralmente não começa com verbos.

Exemplo de Lead Clássico: Cerca de 13 mil alunos (quem) de escolas e creches públicas foram prejudicados (o que) nesta terça-feira (quando) por causa de uma série de confrontos entre criminosos de facções rivais e policiais militares (por que) na Vila Kennedy, zona oeste do Rio (onde). Após troca de tiros durante a madrugada de hoje, A PM permanece na comunidade em busca de criminosos.

- Fonte: Jornal Folha de São Paulo –

LEAD Flash = Trata-se de uma frase curta que inicia o texto, geralmente usada para dramatizar, causando maior impacto no restante da noticia.

Exemplo Lead Flash: O antropólogo Claude Lévi-Strauss, um dos intelectuais mais importantes do século 20, (frase de abertura com teor dramatizante) morreu no sábado passado aos 100 anos, informou hoje a editora Plon.

- Fonte: Jornal Folha de São Paulo –

LEAD Resumo = Geralmente utiliza-se em coberturas (ou continuações) de eventos em que há várias informações de destaque, que devem ser condensadas em uma única matéria de jornalismo impresso diário.

Exemplo de Lead Resumo: O Exército paquistanês anunciou nesta segunda-feira que assumiu o controle total de um importante reduto do Taleban na região do Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão, como parte da ofensiva que começou em 17 de outubro passado. Segundo um porta-voz militar, a cidade de Kaniguran foi "limpa de terroristas", minas e bombas improvisadas após uma revista casa a casa.

- Fonte: Jornal Folha de São Paulo –

Não Obrigatoriedade do Diploma de Jornalismo - Critica


DEBATE: O JORNALISMO DEPOIS DO FIM DA EXIGÊNCIA DO DIPLOMA

O debate foi aberto com a participação da jornalista e cientista social Lúcia Rodrigues. Lúcia foi ativista do Movimento Estudantil e diretora do DCE da USP. De início já tivemos um total desvio de foco, já que o tema era “O jornalismo depois do fim da exigência do diploma.” A palestrante utilizou praticamente todo tempo a ela oferecido para atacar a grande mídia, especialmente o jornal Folha de São Paulo. Não vou opinar se as críticas eram ou não corretas, mas de fato, esse não era o tema proposto.
Esse desvio de foco logo de início fez com que o evento ficasse fora do tema até o final. Pude perceber um grande desestimulo por parte dos estudantes que participavam do debate. As dificuldades da profissão também foram muito destacadas e cheguei a ouvir uma aluna falar que mudaria de curso.
A jornalista Débora Oliveira ainda tentou salvar o tema, falando um pouco sobre o fim da obrigatoriedade do diploma na profissão e principalmente, dizendo que vale a pena ser jornalista. Com tantas opiniões destacando as dificuldades, o domínio da grande mídia, o depoimento importante da jornalista ficou sem o merecido destaque.
Destaco ainda a participação da jornalista Débora no assunto remuneração, onde ficou bem explicado o assunto “PJ” (Pessoa Jurídica). Uma manobra das empresas para pagarem menos impostos e oferecer uma remuneração maior ao jornalista. Um grande engano, pois se o jornalista não recolher os impostos previdenciários, ficará sem assistência do INSS futuramente. Foi um alerta válido para nós estudantes.
Apesar do desvio de foco retratado no início, acho válido o evento, é importante para os alunos ouvir experiências de profissionais que já estão no mercado de trabalho. Proponho um debate com o mesmo tema, mas com a participação de representantes da grande mídia citada, com profissionais que são contra e outros que são a favor do fim da obrigatoriedade do diploma.

Neologismo


NEOLOGISMO

Chama-se de neologismo o processo de novas palavras em uma língua. Esse processo é muito usado na mídia e nos campos relacionados com a internet como orkut, MSN, ou emails. Podemos citar alguns exemplos como: vc (você), blz ( beleza), :) (sorriso/ alegria), :( (tristeza).

Podemos classificar o neologismo de três formas:

Neologismo léxico: Aquisição de uma nova palavra ao vocabulário da língua:
Ex: mouse
Neologismo semântico: Empréstimo de um novo sentido a outra palavra.
Ex: curtir = aproveitar.
Neologismo onomatopéia: Novas palavras formadas que imitam o som.
Ex: pingue-pongue



Esses termos do neologismo surgem para suprir necessidade vocabular, podendo ser:
Momentânea: Surge em um papo entre amigos, mas depois é esquecido.
Transitória: Surge em um determinado grupo e se espalha. Pode ser esquecida ou não.
Permanente: Surge rapidamente e por ser muito usado, acaba entrando no idioma. Um claro exemplo é a palavra deletar.

Podemos dizer que o neologismo é toda palavra que passa a existir e nós como falantes sentimos a necessidade de criar palavras e sentidos.
Afinal, a língua é viva e apresenta muitas possibilidades de transformação e inovação.

Seminário - Uso das Aspas e das Maiúsculas


Aspas “ ”Empregam-se as aspas no inicio e no final de uma citação textual.
Ex:
Disse, em frase lapidas, o grande Rui: “A Pátria não é ninguém. São todos (...) a associação”.
Colocamos, também, entre aspas palavras ou expressões que desejamos destacar. Ex:
“Sim, ele foi o cantor da raça (...) amante, revoltado” (Fabio de Melo).
Finalmente entre aspas colocamos as palavras ou impressões estrangeiras, arcaicas, de gírias
Ex: Os animais tinham indiscutível “pedigree”.
Entre aspas ficam os títulos de obras artísticas ou científicas.
Ex:
“Os Lusíadas” contam as glórias de Portugal.

CURIOSIDADE:

OBS.: A parte atual na imprensa é colocar os títulos de obras artísticas ou cientificas em destaque usando caracteres diferentes (grifo, negrito etc) em vez de aspas.
etc

JORNAL FOLHA DE SP
Quarta-feira, 26 agosto de 2009.
Manchete: Para Cartaxo, Receita tem “rede de proteção” (caderno Brasil A8)

Depois da demissão de 12 servidores que ocupavam cargos de chefia na Receita Federal, o secretário Otacílio Cartaxo anunciou novos nomes, negou que haja ingerência política no fisco e disse que o órgão tem uma “rede de proteção”.

“Rede de proteção uso adequado”
por se tratar de uma expressão incomum ou de forte impacto.

(...)“A Receita tem uma rede de proteção contra interferência política indesejada”, disse.(...)

Transcrição do comentário de Lina Vieira que poderia ser subtraído

Pela manhã, o ministro Guido Mantega (Fazenda) também negou ingerência política no órgão. Sobre as demissões, disse: “Que demissões?”. Apesar da resposta, quatro exonerações já estavam no “Diário Oficial da União”, assinadas pelo secretário da Receita.

“Que Demissões?”
Frase completamente desnecessária onde poderia ser usado uma transcrição como por exemplo : O ministro afirmou não ter conhecimento das demissões.
“Diario Oficial da União” – por se tratar de um órgão público, não há necessidade de estar entre aspas, apenas o título já causaria o impacto sugerido.

(...) O ministro José Múcio (Relações Institucionais) também considerou “normal” a demissão coletiva da cúpula.“ Não há rebelião. Houve uma mudança de comando natural”, disse. (...)

“normal” – não foge a regra de falta de importância para as aspas, como no exemplo anterior.



MAIÚSCULAS
Emprega-se a letra maiúscula

1. No principio de período de citação direta ou de verbo;
2. Nos substantivos próprios;
3. Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas;
4. Altos cargos, dignidades ou postos;
5. Nos nomes que designam artes, ciências ou disciplinas, com também nos que sintetizam as manifestações de engenho e do saber;
6. Nos pontos cardeais, quando designam regiões;
7. Nos nomes comuns, quando personificados ou individuais e nos de seres morais ou fictícios;
8. Nas expressões de tratamento e nas palavras ou formulas respeitosas empregadas em correspondência.

JORNAL FOLHA DE SP
Quarta-feira, 26 agosto de 2009.
Elio Gaspari
Os “12 da Receita” preferiram ir embora (caderno Brasil A8)


O uso da palavra com todas letras maiúsculas nas frases, geralmente não é necessário. Mas em alguns casos, usa-se para algum destaque.

O GABINETE de Segurança Institucional, como a Receita Federal, serve ao Estado, não ao governo. Pois de lá veio a informação de que a cada trinta dias o sistema de monitoramento da circulação de pessoas pelo Palácio do Planalto apaga as imagens gravadas pelas câmeras colocadas nos seus corredores. Em benefício do GSI, admita-se que isso é verdade. Nesse caso, trata-se de um exemplo de incompetência ou de desinteresse pela preservação do que acontece na sede do governo.Indica que há mais interesse em apagar a memória do que lá acontece do que em preservá-la.

GABINETE de segurança institucional
Apenas a primeira palavra foi escrita toda em maiúscula, sem necessidade.

A preocupação com a capacidade de armazenamento de arquivos digitais é coisa de quem tem mais de 50 anos e há pelo menos dez não lê sobre o assunto. No século passado, para economizar espaço em seus arquivos, a NASA apagou o vídeo da chegada de Neil Armstrong à Lua, mas as gravações estavam em fitas. Hoje o material caberia num iPod.

Niel Armstrong
No caso de nomes próprios, sempre a letra inicial é maiúscula.

O GSI tem dezenas de câmeras espalhadas pelo Planalto. Supondo-se que elas sejam acionadas ao detectar movimentos e gravem 15 quadros por segundo, sua memória, comprimida, armazena 156 gigabytes por mês, ou 1,8 terabyte por ano. Parece muita coisa, mas uma caixinha capaz de guardar tudo isso sai por apenas US$ 200 na loja (Esse foi o custo dos chocolates e sorvetes colocados no AeroLula num de seus voos para os Estados Unidos.)

GSI , NASA
A utilização das letras todas maiúsculas nas frases é necessário no caso de siglas, que representam diversos nomes, geralmente com as letras iniciais.

Admitindo-se que uma vigilância seletiva exija pelo menos 50 câmeras, ( Planalto gasta em chocolates e sorvetes do Aerolula o valor da preservação da memória anual de uma câmera ) a despesa vai para US$ 10 mil, ou R$ 19 mil. Em termos de segurança, trata-se de um cascalho, equivale ao custo anual de três cachorros treinados para farejar explosivos a serviço da Casa Branca. Na contabilidade dos companheiros do Planalto, a despesa cobre três meses de gastos com cartão corporativo de um agente a serviço de um familiar de Nosso Guia em 2007(...).

Planalto, Casa Branca
Em casos de órgãos do governo, escreve-se com inicial maiúscula.